sábado, 16 de novembro de 2013

Gestos comuns que na verdade são cilada!






Se você é uma “pessoa viajada”, já deve ter encontrado determinadas particularidades de alguns países que, no Brasil, não teriam qualquer significado, seriam extremamente inocentes ou mesmo seriam gafes. Sendo assim, conhecer alguns gestos que podem insultar algumas culturas estrangeiras parece apropriado quando se está pensando em viajar para longe.


1- Legal...


Nem todo mundo curtiu isso...

Uma frase muito desagradável para dizer para alguma pessoa e altamente ofensiva quando dirigida a alguém com determinada seriedade. Contudo, em culturas árabes, para não chegar a dizer de fato as palavras obscenas, o pessoal apenas faz um sinal de positivo de forma discreta. Assim, se você não foi com a cara de algum muçulmano, fazer esse gesto para ele talvez expresse seus sentimentos. Só não garantimos que você permaneça com toda sua integridade física depois de tal ofensa. 
O sinal de positivo com o polegar também é um tanto ofensivo na Tailândia, onde isso funciona basicamente como mostrar a língua para alguém por aqui. Bem infantil, porém eficaz. Na Austrália, quer dizer que você está mandando alguém tomar naquele lugar. Já em Bangladesh e no Irã, o gesto é altamente ofensivo e tem o mesmo significado de “mostrar o dedo do meio” para nós. No Japão, esse gesto informal significa “namorado”, e o seu uso não é recomendado para homens. 

"Guerra e Ódio" seria mais
apropriado nesses lugares...

2 – “V” de quê?


No Reino Unido e na Austrália, mostrar o dedo do meio para alguém pode não ser tão ofensivo quanto você poderia esperar. Nesses locais, o sentimento que você queria expressar nesse momento teria como gesto mais adequado fazer um “V” usando dois dedos de sua mão, assim como a imagem sugere. De qualquer maneira, fique sabendo disso quando for viajar para alugares como esses para não inventar de fazer um “paz e amor” invertido para ninguém. 

3 – Pare!?

A campanha anti-drogas
teria efeito negativo por lá

Fazer um sinal de “pare” com toda sua mão aberta diante de alguém pode parecer extremo por aqui, mas dificilmente ofensivo. Na Grécia, entretanto, a coisa é bem mais embaixo. Por lá, o pessoal acredita que isso significa “esfregar excremento na cara das pessoas”. Ou seja, você não gosta de alguém e faz esse gesto para a pessoa saber o quanto não é apreciada. Dizem por aí que, na época do Império Bizantino, as pessoas realmente esfregavam seu cocô na cara de prisioneiros traidores em sinal de desgosto e na tentativa de humilhar. 



4 – OK, OK!!!


Nelson Rubens seria muito impopular...

Um gesto de “ok” com os dedos, como na imagem, dificilmente vai ofender alguém no Brasil. Você normalmente irá dizer que alguma coisa está perfeita fazendo isso com a mão. No Japão, quer dizer dinheiro; na França, algo sem valor; na Alemanha, equivale a chamar alguém de idiota e na Grécia e na Turquia isso quer dizer que você está apontando para um homem gay. A dúvida que fica é o possível significado para se fazer a relação; e na Tunísia, é uma ameaça de morte.


5 – Cruzar os dedos


Se você já cruzou os dedos para torcer por algo ou ainda fez o mesmo gesto para livrar sua consciência na hora de um juramento, fique sabendo que isso não é aprovado no Vietnã. Por lá, os dedos cruzados dessa forma representam as partes íntimas femininas. Dessa forma, se você fizer isso para uma mulher, ela pode interpretar suas intenções de forma muito errada naquele país. Fique atento!



6 - Vem cá... 


A Camila Pitanga estaria em maus lençóis...

Em Singapura, você nunca deve chamar alguém fazendo um gesto com a mão, aquele em que você abana seu membro no ar como se estivesse puxando de alguma forma a pessoa. Nesse país, isso significa a mesma coisa, mas é extremamente desapropriado para ser feito para pessoas, sendo algo como um chamado par cães. Ou seja, controle-se na hora de gesticular para pessoas que estão longe se você for para Singapura. A coisa é tão séria que se a Camila Pitanga cismasse de fazer isso por lá poderia até ir parar na cadeia.


7 – Presentear é mais complexo do que se imagina...


Dificilmente você já tomou o cuidado de dar um presente para alguém com sua mão direita. Em vários países asiáticos isso é regra, já que a mão esquerda não serve para esse tipo de coisa. Nessas localidades, a mão esquerda teoricamente é a mão com que você bate nas nádegas do cônjuge durante a atividade do coito ou para se limpar. Sendo assim, dar coisas para pessoas com essa mão “imunda” é um insulto. Nunca, jamais, em hipótese alguma, dê um presente na Arábia Saudita ou no Marrocos a uma mulher casada. Seria tremenda ofensa ao marido. Nos países orientais, ofereça o presente com as duas mãos e não o tome de volta se ele for recusado até três vezes. Faz parte da etiqueta. Também não espere que seja aberto na sua frente: eles acham que é dedicar mais importância ao objeto do que ao ato em si. Na Coréia do Sul, China e Japão, evite dar presentes compostos de quatro unidades, pois o número traz mau agouro. Em Hong Kong, opte por um par de objetos. Um só dá azar. No Japão e na China, não embrulhe o pacote com papel branco, que é a cor do luto, e nunca dê um relógio, pois simboliza a morte para esses dois povos. Um chapéu ou boné verde dado a um chinês é a mesma coisa que dizer que a mulher o está traindo. Não presenteie um hindu com artigos de couro - as vacas são sagradas para eles.

8 – Tocar na careca do budista



Se você conhecer um budista, nunca toque no topo da cabeça dele. Essa cultura acredita que o espírito das pessoas reside ali. Por tanto, tocar nessa área da cabeça de um budista é como tocar em um lugar muito íntimo para outras culturas.

9 – Hora de comer!

Na mesa, algumas atitudes que não pegam bem por aqui fazem muito sucesso lá fora. No Japão, sugar o macarrão é super legal, assim como tomar sopa direto da tigela, sem colher. Tomar a sopa ruidosamente na China é um elogio aos anfitriões. O mesmo vale, nos países árabes, para um arroto após as refeições. Mas, nem tudo são flores: Na Inglaterra, não "enxugue" o molho com o pão. E na França, não use palito de dentes.

10- Assoar o nariz, beijar na boca e atravessar a rua? Nem pensar!

Em certos países, comportamentos absolutamente normais para nós, brasileiros, podem virar grosseria se feitas em público. Na Coréia do Sul, ninguém assoa o nariz na rua e, no Japão, as pessoas não espirram diante das outras. Em Seul, não tente atravessar avenidas e ruas. Prefira as passagens subterrâneas existentes em todos os cruzamentos. Em lugares como a Suíça, os pedestres que cruzam a rua fora da faixa ou com sinal vermelho são advertidos. No Japão, pega mal falar alto ou gargalhar de uma piada, principalmente para as mulheres. Na Indonésia e Tailândia, casais de namorados não devem se beijar ou trocar carícias na frente dos outros. Para os indianos, ser encarado por estranhos é uma forma de humilhação. Em cidades grandes como Nova York e Paris, os inevitáveis esbarrões devem ser acompanhados de "Excuse-me" e "Pardon".

11- Rock ‘n’ Roll!



O famoso símbolo do heavy metal, com os dedos mindinho e indicador levantados, também pode significar que alguém está sendo infiel. Pense duas vezes antes de fazer esse sinal na Itália, especialmente se você estiver bem atrás de um homem. Lá, esse gesto quer dizer a mesma coisa que “corno” ou “chifrudo”.


12 – E mais!

Nos países árabes, mostrar a sola do sapato ao cruzar as pernas é grosseiro, pois esta é considerada a parte mais suja. Colocar as mãos nos quadris e encarar um mexicano dá a entender que você o está chamando para uma briga. Na Bélgica e na França, não pega bem para um homem ficar em pé, com as mãos nos bolsos, enquanto conversa com alguém. Na Itália, não apalpe as frutas para ver se estão maduras, a menos que queira aprender palavrões. 

Na Turquia, Romênia, Grécia e em alguns países latinos, a mão em figa tem conotação sexual, enquanto na Polônia, Rússia, Iugoslávia e Bulgária é uma resposta de cunho negativo. O gesto usado para pedir carona vira um convite sexual na região da italiana Sardenha, na Turquia e na Grécia. No Egito, esfregar os dois indicadores em movimentos paralelos é interpretado com segundas intenções. Na Tailândia e Bulgária, o Chaves está certo: os movimentos de sim e não feitos com a cabeça são invertidos.

Enfim, depois dessa leitura, você certamente passará por menos apuros quando for viajar para o exterior. Mas, além de saber o que pode e o que não pode fazer, é importante também saber mais sobre a cultura e o idioma do país que você vai visitar.

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