sábado, 1 de novembro de 2014

Nomes mais bizarros das novelas


Todo mundo conhece uma história de alguém que tenha um nome muito bizarro. E nas novelas não é diferente, alguns autores até possuem preferência por esse tipo de nome. Assim, o Besteiras Bestificantes trouxe os nomes mais loucos e inusitados que já passaram pela nossa telinha.

Em matéria de nome esquisito, alguns autores são especialistas: Dias Gomes, Cassiano Gabus Mendes, Miguel Falabella, Aguinaldo Silva, Carlos Lombardi... Glória Perez não fica atrás, principalmente pelo fato de adotar nomes diferentes para as suas protagonistas, como por exemplo, a Sol da novela “América” (2005), a Jade de “O Clone” (2001), a Maya de “Caminho das Índias” (2009) e a Morena de “Salve Jorge” (2012). Outros escolhem nomes bem antigos ou com origem na mitologia grega, como Epaminondas, Adoniran, Perséfone, Griselda, Boanerges, Delzuite, Ariclenes, Cirilo, Filinito, entre outros. Mas esses aqui se superaram:

Grampola (Karla Muga) – “A Indomada” (1997): O pai se chamava Grampo e a mãe Ampola?
Zambeze (Totia Meirelles) – “Fina Estampa” (2011): ???
Jairtom Saca-Rolhas (Felipe Carone) – “O Cafona” (1971): Jairtom já é incomum, mas essa combinação torna esse nome ainda mais cafona...
Lúcia Esparadrapo (Djenane Machado) – “O Cafona” (1971): O "Esparadrapo" é pra calar a boca?
Bionda (Mariana Ximenes) – “Uga Uga” (2000): Esse nome é uma onda...
Taluda (Priscila Marinho) – “Aquele Beijo” (2011): significado: aquela que tem um talo grande?
Soninja (Karin Hills) – série “Pé na Cova”: A mãe se chamava Sônia e o pai era Ninja?
Adenóide (Sabrina Korgut) – série “Pé na Cova”: Os pais estavam "noiados" quando a registraram?
Jovelino Sabonete (Felipe Carone) – “Bandeira Dois  (1971): Jovelino já é ruim, com sabonete...
Bozena (Alessandra Maestrini) – série “Toma Lá Dá Cá”: Lá em Pato Branco esse nome é comum?
Aristênio Catanduva, vulgo Araponga (Tarcísio Meira) – “Araponga” (1990): Com um nome desses, até eu arrumaria um apelido.
Hermezinda (Bia Montez) – “Vidas em Jogo” (2012): Seria mais uma da série “Homenagens aos Antepassados”?
Estrada de Ferro (Françoise Forton), Ônibus (Ricardo Garcia) e Rodoviária (Isabela Garcia) – “Fogo Sobre Terra” (1974): O que levaria alguém a dar esses nomes a essas criaturas? Teoria: Os pais viviam viajando, e resolveram homenagear seus points preferidos.
Zefa Cheira-Cheira (Vanessa Giácomo) – “Paraíso” (2009): Cheira-Cheira é beeeem sugestivo...
Carreirinha (Matheus Natchergaele) – “América” (2005): Esse apelido tem alguma coisa a ver com o nome acima?
Calpúrnia (Marilu Bueno) – “Quatro Por Quatro” (1994): WTF???
Cordeiro de Deus (Jonas Mello) – “O Outro” (1987): Teoria: os pais são evangélicos...
Zé Bisonho (Luís Guilherme), Sulanca (Diva Pacheco), Talarico (Luís Salém), Morcega (Sylvia Massari), Samovar de Santa Luzia (Cássio Scapin), Dona Gôndola (Thelma Reston) – “A Lua Me Disse” (2005): Todos esses nomes são realmente bisonhos...

Porém, dentre as novelas, duas se destacam pela bizarrice dos nomes de seus personagens:

“Bang Bang”, de 2005: A novela pode até ter sido um fracasso retumbante, mas os nomes de seus personagens são inesquecíveis. Destacamos alguns: Aquarius (Ney Latorraca), Vegas Locomotiv (Giulia Gam), Gógol (Marco Ricca), Penny Lane (Alinne Moraes), Zorroh (Sidney Magal), Catty McGold (Fernanda de Freitas), Dong Dong (Jairo Mattos) Zoltar (Rodrigo Lombardi), Dona Zorra (Nair Bello), Mac Mac (Iran Malfitano), Calamity Jane (Betty Lago), Padre Hacker (?) (Renato Consorte).


“Tempos Modernos”, de 2010: Outro fracasso das sete que também é lembrado por nomes bizarros dos personagens (seria coincidência?): Albano (Guilherme Weber), Okuda (Anderson Lau), Tertuliana (Débora Duarte), Zuppo (Pascoal da Conceição), Katrina (Carol Abras), Zapata (Antônio Fragoso), Tartana (Cássio Inácio), Jannis (Aline Peixoto), Led (Guilherme Leicam), Valvenio (Alexandre Cioletti), Dulcinólia e Faustaço Lumbriga (Alexandra Martins e Otávio Müller), sem falar no grande vilão, Otto Niemann (Marcos Caruso).

A nova novela das 7, “Alto Astral”, também tem personagens com nomes estranhos para chamar de seus. Pra começar, temos a Família Mapa-Múndi, formada pelos irmãos-países Afeganistão (Gabriel Godoy), Israel (Kayky Brito), Itália (Sabrina Petraglia) e Bélgica (Giovanna Lancellotti). Além deles, temos a patricinha Scarlett (Mônica Iozzi), a fantasminha camarada Patchoulli (Simone Gutierrez) e Dionice (Nina Frosi). Fora os outros personagens que ainda vão aparecer na trama fantasmagórica.

É meio difícil encontrar por aí alguém que tenha nomes iguais a esses citados, muito menos pais dispostos a homenagear esses personagens. Mas tem maluco pra tudo, né? Então, quando pensar nos nomes que você pretende dar ao seu pimpolho, não siga os exemplos desses autores de telenovela, senão, seu/sua filho/a te odiará pelo resto da vida! (Ou não).

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