Qualquer pai e mãe de primeira viagem está careca de saber que bebês de até seis meses só podem se alimentar de leite materno. Mas, quando esse período passa, entra aquela fase de transição, em que a criança continua amamentando, mas os pais começam a introduzir novos itens em seu cardápio. E é aí que mora o perigo: alimentos que são inofensivos para os adultos podem fazer muito mal ao seu pequeno. Assim, o Besteiras Bestificantes pesquisou e trouxe para você alguns alimentos que podem causar, no mínimo, uma indigestão na pobre criança.
LEITE: O leite, tanto comum como integral, contém proteínas que podem afetar a saúde do bebê. Existem relatos tanto de problemas no intestino quanto nos rins. Este último causado por conta do excesso de sódio existente na bebida.
MORANGO: Após os seis meses é natural que seu filho seja apresentado às frutas, mas o morango é uma das mais atingidas pelo uso de agrotóxicos. Por isso, evite dar morango ao seu bebê.
MEL: O mel tem fama de inofensivo, mas pode ser bastante perigoso! A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que o alimento seja oferecido somente à crianças que tenham mais de um ano. Isso porque há uma forma de botulismo que atinge especificamente crianças com menos de doze meses de vida. A toxina que provoca a doença é encontrada no mel, pode causar sintomas que se assemelham a crises convulsivas, e até mesmo a morte.
FRUTOS DO MAR: A possibilidade de a criança apresentar reação alérgica ou de ser contaminada por alguma toxina com a qual o alimento teve contato antes de ir para o prato é grande. Por isso, recomenda-se oferecer frutos do mar, como camarão, lagosta, ostra e marisco somente quando o pequeno tiver ao menos dois anos.
CAFÉ: Não só a bebida, mas qualquer alimento que contenha cafeína deve ser evitado. Por ser um estimulante natural pode prejudicar o sono do recém-nascido e deixá-lo excessivamente agitado. Coca-Cola, por exemplo, contém cafeína. Além disso, não deve ser consumida pelo bebê, por ser um...
REFRIGERANTE: A bebida é repleta de açúcar, sódio, corante e conservantes. Isso não significa que ela pode causar um mal grave ao bebê, mas é certo que bem também não faz. Se até mesmo os adultos recebem conselhos para evitar este tipo de bebida, por que ela faria bem ao seu filhinho? Nunca, jamais, em tempo algum insira este drink no cardápio de seu pequeno.
Além disso, se você permitir que o seu pimpolho beba refrigerante demais, ele poderá ficar assim:
#TENSO!!!
OLEAGINOSAS: Nozes, amendoim, castanhas, pistache, avelã e amêndoas estão entre os alimentos que mais causam alergia nas pessoas. Procure saber se há histórico na família de alguém que tenha problemas com esse tipo de alimento.
AÇÚCAR: O açúcar refinado ou mascavo são alimentos extremamente calóricos, pobres em nutrientes e o consumo em excesso pode gerar uma série de doenças. A ingestão excessiva de açúcar, além de aumentar a concentração de insulina no sangue, também eleva a quantidade de adrenalina, causando irritação, ansiedade, excitação e dificuldade de concentração. Importante ressaltar que o açúcar está presente não apenas em doces e balas, mas também em achocolatados, alguns tipos de iogurte, sucos e refrigerantes. Além disso, a ingestão habitual de balas e doces são a principal causa de surgimento da cárie dentária e a inflamação nas gengivas, que provocam muitos problemas nos dentes (sem falar que quando a dor de dente ataca...).
INDUSTRIALIZADOS EM GERAL: Os produtos industrializados representam uma parcela cada vez maior da indústria alimentícia. Têm como ponto forte a praticidade, pois já vêm prontos ou semi prontos para o consumo. Em alguns, o único trabalho é abrir a embalagem e ela está cada vez mais fácil de abrir. Tanta praticidade acompanha maior tempo de prateleira, muito sabor e aroma. Para conferir todas essas características atrativas, a indústria utiliza aditivos químicos, como corantes, conservantes, aromatizantes e estabilizantes. Essas substâncias podem causar problemas para a saúde do bebê, principalmente alergias. A quantidade de gordura, açúcar e sal nestes alimentos também é bastante elevada. Até os 12 meses, os bebês precisam de menos de 1 g de sal diariamente (370mg de sódio) o que equivale a menos de meia colher de café por dia. O ideal é que a alimentação do bebê seja composta de alimentos naturais e a praticidade dos alimentos artificiais e/ou industrializados
ocupe o menor espaço possível na alimentação de criança em idades mais avançadas.
ALIMENTOS COM RISCO DE ENGASGO: Evite comidas em pedaços grandes. Corte em pequenas porções carnes, verduras e frutas. Uvas e tomates-cereja, por exemplo, devem ser cortados em quatro pedaços ou menos. Não ofereça ao bebê alimentos muito pequenos e duros como balas e uva passa. Evite alimentos moles e grudentos como doce de leite, chicletes, balas moles e brigadeiro, que podem ficar presos na garganta e são difíceis de serem retirados. O risco de engasgo aumenta se a criança correr, pular ou brincar enquanto estiver comendo. Alimentar o bebê dentro do carro também é uma má ideia, pois será mais difícil tomar conta dele e o movimento inconstante do carro pode causar um engasgo. Para evitar sustos, o ideal é que o bebê coma num ambiente tranquilo e sempre sob a vigilância de um adulto responsável.
Seja por excesso de sódio, de corantes, agrotóxicos ou possibilidade de alergias, esses alimentos citados não são aconselhados para crianças menores de dois anos. Além de seguir essas recomendações, procure um médico (pediatra ou nutricionista) que possa lhe auxiliar a encontrar os melhores alimentos para dar de comer ao seu rebento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário