quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Cientistas malucos da Argentina usam algorítmos para que bactérias possam tocar o Hino da Argentina

Por essa, ninguém esperava. Na falta do que fazer, cientistas malucos da Argentina conseguiram transformar, graças a um algoritmo, o hino nacional em informação não genética que pode ser armazenada no DNA de uma bactéria e, a partir dali, recuperada novamente em forma de música.
Toda essa maluquice foi idealizada por um grupo de alunos e pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Universidade Argentina da Empresa (UADE), em Buenos Aires.

Nós aproveitamos e resolvemos mostrar uma prévia de como seria...
Além disso, eles ainda desenvolveram uma ferramenta online para que qualquer pessoa possa transformar música em formato genético de DNA (ácido desoxirribonucleico) e vice-versa, tornando possível escutar o vírus HIV no piano (deve ser uma canção bem melancólica...) ou bailar ao ritmo do colágeno.
O responsável pelo projeto, Federico Prada, que é diretor da licenciatura em Bioinformática da UADE, explicou que a equipe usou como base duas publicações recentes das revistas "Science" e "Nature" para desenvolver seu próprio algoritmo.
"A obra musical selecionada era um detalhe menor, mas optamos pelo hino nacional argentino porque este ano é o bicentenário de sua criação e queríamos fazer uma homenagem", afirmou Prada.
"Possivelmente, a característica mais importante das bactérias é a capacidade de duplicar a informação genética a cada 20 minutos. São nossas 'fotocopiadoras de informação'. Em uma noite de crescimento e divisão celular, poderíamos conseguir uma cópia do hino para cada habitante do planeta terra", concluiu.
Segundo a aluna Julieta Nafissi, introduzir a informação não vai afetar a pobre bactéria. "A bactéria só atua como um condutor, como uma biblioteca portadora de informação. As estantes de madeira que sustentam os livros em uma biblioteca não sabem ler, mas funcionam muito bem como suporte de informação", disse.
A pesquisadora afirmou que "também não afetaria uma pessoa", mas que "o projeto não está pensado para utilizar pessoas como transportadores de informação não biológica".

Como foi feito

Eles transformaram a bactéria em um organismo transgênico que contém uma molécula de DNA recombinante: uma parte natural e outra modificada pelo homem.
O primeiro passo foi encontrar um algoritmo que permitisse transformar música em uma sequência composta por nove bases de DNA.
Estas sequências partem da combinação de quatro nucleotídeos (as letras A, C, G e T) que contêm informação sobre o tom e a duração de cada nota.
Não só conseguiram transformar a partitura do hino nacional argentino em uma extensa sucessão de letras como também descobriram uma forma de traduzir qualquer outra composição para a linguagem genética.
Se isso der certo, talvez eles até criem um programa que possa colocar sua música favorita em uma bactéria, para que você possa ouvi-la onde e quando quiser... Já pensou?

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